Hoje tomo a liberdade de me dirigir a um público específico: virgens e cabaços da política, saudosos da ditadura militar, classes médias serristas, pacifistas de shopping e outros tipos desse segmento tão piedoso, horrorizado com a possibilidade de ter como presidenta uma ex-guerrilheira.
Sugiro a todos que vejam A Batalha de Argel (1965), filme que narra a luta do povo argelino, entre 1954 e 1957, por sua libertação do colonialismo francês. Dirigido pelo italiano Gillo Pontecorvo, tem como fio condutor a história de integrantes da Frente de Libertação Nacional (FLN), Ali-la-Pointe e seus companheiros que resistem na Casbah, o maior bairro popular da capital Argel. Trata-se de um clássico do cinema que mistura ficção e fatos reais para narrar a aguerrida resistência argelina e a violência do exército francês.
Outros detalhes sobre a obra são dados no vídeo abaixo pelo crítico Marcelo Janot. Junto-me a ele para desejar a todos um bom filme. Mas não se assustem com as cenas de violência e sangue. É apenas cinema. E em branco e preto.
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