quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vídeo revela fase anal do Coiso


Julho de 1942: O coiso começa a sentir o prazer de reter as fezes. Mamãe fica preocupada. Por que seu bebê não quer lhe entregar seu presentinho bostal? Quer punir mamãe?

Natal de 1946: Coiso ganha uma bicicleta. Ao lado do papai, na banca do Mercado Municipal, expõe seu presente à freguezia. Um moleque pretinho tenta por a mão na bike. Coiso se enfurece e grita: - É só minha! 

Outubro de 1957: Os colegas de classe não toleram o Coiso. Ele não passa cola, esconde o lanche de calabresa, lê no canto a biografia de Napoleão, deda à professora o amigo que jogou uma bombinha no banheiro.

Janeiro de 1960: O coiso tem inveja dos líderes estudantis. Quer ser um deles. Ninguém lhe dá bola. Se junta a um grupinho de invejosos para planejar tomar o lugar deles.

1961: Depois de uma campanha cheia de intrigas contra as chapas rivais, o Coiso é eleito presidente da UNE. Aproxima-se do presidente da República, sonha ocupar o seu lugar.

Março de 1964: O Coiso imagina comandar um exército de estudantes revolucionários. Descobre que os militares vão dar um golpe e fechar a UNE. Pula o muro de uma embaixada e foge para o exterior. A UNE é incendiada. Os estudantes elegem uma diretoria clandestina para resistir ao golpe.

1964 -1978: Período obscuro na biografia do Coiso. Dizem que passou pelo Chile onde se casou com uma mulher que tinha o mesmo sobrenome do presidente daquele país. Só o sobrenome, mas não as mesmas idéias. E que, quando os norte-americanos teleguiaram Pinochet para derrubar Allende, ele foi um dos poucos a conseguir visto para entrar nos Estados Unidos. A única coisa que se sabe bem dessa época é que o Coiso teve várias vezes de tomar laxante por causa do seu difícil processo de digestão.

1979 - 2009: O Coiso ocupa diversos cargos, sem concluir nenhum. Assessores reclamam da sua rispidez e teimosia. O povo detesta sua avareza. Mas ele continua a esconder seus presentinhos. Agora tem muitos. Coiso também gosta de atacar pelas costas quem passa por sua frente. E quer ser presidente a qualquer custo. Sua barriga, porém, ainda dói.

Fim de outubro de 2010: O Coiso perde a eleição para uma mulher sem as suas qualidades napoleônicas. Desespero: Como isso pôde acontecer? - E eu, o mais preparado? - Ai! hoje tou estufado. - Acho que aquela calabreza não me caiu bem.

Janeiro de 2011: Coiso desenvolve forte depressão. Antes de abandoná-lo, num derradeiro ato de generosidade e lealdade, sua amiginha puxa um trago e decide levá-lo ao analista. Seis meses no divã, mas Coiso não entrega suas fantasias ao psico. O psicanalista é que entrega os pontos e o dispensa das sessões. O Coiso então divulga um dossiê com graves denúncias sobre as práticas corruptas do seu terapeuta.

Novembro de 2011: Sua mulher lhe traz uma imagem de Aparecida para curá-lo. Não resolve. O pastor Malafaia tenta afastar seu encosto. O capeta, entretanto, não desgruda. Coiso resolve frequentar um centro espírita. Descobre-se médium. Psicografa cartas de Napoleão ..... Já é noite quando uma ambulância chega com suas sirenes estridentes.

Natal de 2011: O Coiso sai pálido do banheiro. Outra vez o laxante não fez efeito. No corredor, uma fila o espera aos uivos: Ave Coiso! Henry Cristo discursa para a pequena multidão, enaltecendo as qualidades do grande líder. Uma velha descabelada agarra-o para beijá-lo. Mas, seu guarda-costas, um cara baboso e de olhos esbugalhados, consegue protegê-lo. O Coiso segue impassível, orgulhoso e imponente.
Na porta que dá entrada aos dormitórios, um enfermeiro observa a cena com atenção. Seu olhar é de tédio e compaixão.

3 comentários:

  1. Meu Deus! Como é que tem gente que gastou tempo produzindo essa merda?
    Parece que os tiros têm saído pela culatra.
    Na próxima segunda-feira (01/11) faltará pá e cal no mercado.
    Como diz Paulo Henrique Amorim:
    Bye, Bye Serra!

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  2. Tomara que seja verdade: Dilma fechando o Jornal folha de São Paulo, Revista Veja e a Rede Globo.
    Seria o dia mais comemorado do Brasil.

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  3. Como pode-se ver tem muita gente que aprova as atitudes e o desvario destes que estão no comando da nação, e é maioria que aprova este governo, que veio lá do marginalismo.
    Arnaldo Jabur tem razão.

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