domingo, 21 de março de 2010

Blog no hospital

Amigos e amigas. Por esta eu nâo esperava, na verdade ninguém espera. Um escorregâo na calçada, uma queda, dores horríveis.... pronto....fraturei o tornozelo esquerdo. Com a ajuda da familia, fui levado ao hospital, donde vos escrevo depois de uma cirurgia.
Já estou bem, espero ter alta em breve, mas, como será a recuperaçâo? Quando poderei andar, trabalhar, viajar? Por quanto tempo usarei muleta? O terrível desta experiênciência é que, de um instante para outro a pessoa se percebe dependente de outros, vulnerável, incapaz de definir o rumo da própria vida. Toda onipotência esmigalha como um osso qualquer.
Felizmente tenho este blog, que ficará aqui do meu lado como um câo fiel. Até mesmo no hospital 

11 comentários:

  1. É Antonio Celso, realmente coisas acontecem de um momento a outro rapidamente, quem sabe seja o motivo de mudanças de vida momentânea que no deccorer do tempo não mudam, são sempre inesperadas e acontecem!
    Espero que tenha uma recuperação tranquila pouco demorada...

    ResponderExcluir
  2. A. Celso,
    "No meio do caminho tinha uma pedra"...
    É uma agonia: a cabeça a milhão e o corpo precisando de repouso. Desejo uma boa recuperação, cercada de pessoas queridas e carinhos! Termino com Leminski:
    "um homem com uma dor
    é muito mais elegante
    caminha assim de lado
    como se chegasse atrasado
    andasse mais adiante
    carrega o peso da dor
    como se portasse medalhas
    uma coroa um milhão de dólares
    ou coisa que os valha
    ópios édens analgésicos
    não me toquem nessa dor
    ela é tudo que me sobra
    sofrer, vai ser minha última obra"

    ResponderExcluir
  3. "Macunaíma sentou numa lapa que já fora jaboti nos tempos de dantes e andou contando os tesouros perdidos em baixo d`água. E eram muitos, era uma perna os dedões, eram os cocos-da-Bahia, eram as orelhas os dois brincos feitos com a máquina patek e a máquina smith-wesson, o nariz, todos esses tesouros... O herói pulou dando um grito que encurtou o tamanho do dia (...)
    Macunaíma campeava campeava. Achou dois brincos achou os dedões achou as orelhas os nuquiris o nariz, todos esses tesouros e prendeu todos nos lugares deles com sapé e cola de peixe. Porém a perna e a muiraquitã não achou não. Tinham sido engolidas pelo Monstro Ururau que não morre nem com timbó nem pau. O sangue coalhara negro cobrindo a praia e o lagoão. E era de-noite".

    ResponderExcluir
  4. Grande amigo Antônio Celso! Que bom te encontrar e que saco essa queda!!! Pronto restabelecimento.
    Um abraço e ficamos em contato!
    Roelf
    (Ah! visita o www.pensandoaunesp.net)

    ResponderExcluir
  5. e para vc se divertir vou colocar meu último artigo de jornal

    Folha da Região
    Brasil

    A biologia da fé
    Sábado, 27/02/2010
    Roelf Cruz Rizzolo
    Nascemos com a necessidade biológica de acreditar. No início das nossas vidas, o que os adultos nos dizem é lei, fundamentalmente se são adultos importantes em nosso entorno, pais, parentes próximos, líderes do grupo, etc. Devemos ouvir e aprender rapidamente que o fogo queima, que podemos nos afogar no mar, que determinadas plantas são venenosas, que predadores estão à nossa espreita. É uma questão de sobrevivência que compartilhamos com os outros primatas e boa parte dos mamíferos. Essas informações são vitais para nossa sobrevivência e não vale a pena colocá-las em dúvida para testar. A evolução selecionou esse comportamento. Dificilmente você encontrará uma criança de sete anos que seja cética.
    Isso, é claro, tem seu lado ruim. Se um adulto inventar uma história, a criança a terá como verdadeira. O teor das histórias contadas pelos adultos às crianças varia enormemente. Podem ensinar o valor da tolerância, mas podem também ensinar que nosso vizinho de outra etnia, nacionalidade ou religião é nosso inimigo.
    Por exemplo, aproveitando essa característica biológica do cérebro em desenvolvimento, alguns adultos querem transformar crianças em crianças católicas ou muçulmanas, ou judias. Claro que não existem crianças católicas, ou evangélicas, ou de qualquer outra religião, da mesma forma que não existem crianças marxistas, ou partidárias da social-democracia. Se isto soou absurdo, deveríamos pensar por que parece sem sentido pensar numa criança marxista e não numa criança católica. Depois de tudo acreditar na luta de classes parece bem mais coerente que acreditar na existência de um homem invisível -que mora no céu- que observa e anota tudo o que ela e todas as pessoas do mundo fazem a cada minuto de cada dia. E ainda que esse homem invisível exige ser amado e obedecido e se ela não o obedecer, amar e seguir, ele a mandará para um lugar terrível embaixo da terra, onde a criança será queimada e torturada mesmo que chore e grite para o resto da eternidade.
    Essa fase onde a criança é completamente permeável ao ensinamento dos mais velhos é lentamente transformada durante o crescimento e o desenvolvimento neurológico normal.
    (Continua)

    ResponderExcluir
  6. Lamento pelo ocorrido e desejo que se recupere logo. Já fraturei o tornozelo (fratura dupla, num tombo muito feio, do segundo andar de uma barca) e posso lhe assegurar: logo, logo, você se sentirá novo em folha.
    Um abraço,
    Maurício.

    ResponderExcluir
  7. e se a mão estiver boa, responde, ou tá curtindo um opiáceo? (Essa é a parte boa de quebrar um osso (rsrs))
    Fica tranquilo que ja ja vc está em pé.

    ResponderExcluir
  8. Espero que nada mais que mal jeito. Aproveite ser cuidado por outros, é uma experiência que atiça a mente e pode levar àlgumas conclusões imperminentes.

    ResponderExcluir
  9. Olá A. Celso!
    Boa melhora para vc! Muito bom ter quem cuide de nós nesses momentos!...
    Conversemos então! Um bom exercício p/ passar o tempo!...
    Até!...

    ResponderExcluir
  10. Eu acho que é uma excelente ideia continuará a ser um aumento no controle da doença

    ResponderExcluir
  11. Anônimo disse...

    Eu acho que é uma excelente ideia cont

    ResponderExcluir