Amigos e amigas. Por esta eu nâo esperava, na verdade ninguém espera. Um escorregâo na calçada, uma queda, dores horríveis.... pronto....fraturei o tornozelo esquerdo. Com a ajuda da familia, fui levado ao hospital, donde vos escrevo depois de uma cirurgia.
Já estou bem, espero ter alta em breve, mas, como será a recuperaçâo? Quando poderei andar, trabalhar, viajar? Por quanto tempo usarei muleta? O terrível desta experiênciência é que, de um instante para outro a pessoa se percebe dependente de outros, vulnerável, incapaz de definir o rumo da própria vida. Toda onipotência esmigalha como um osso qualquer.
Felizmente tenho este blog, que ficará aqui do meu lado como um câo fiel. Até mesmo no hospital
É Antonio Celso, realmente coisas acontecem de um momento a outro rapidamente, quem sabe seja o motivo de mudanças de vida momentânea que no deccorer do tempo não mudam, são sempre inesperadas e acontecem!
ResponderExcluirEspero que tenha uma recuperação tranquila pouco demorada...
A. Celso,
ResponderExcluir"No meio do caminho tinha uma pedra"...
É uma agonia: a cabeça a milhão e o corpo precisando de repouso. Desejo uma boa recuperação, cercada de pessoas queridas e carinhos! Termino com Leminski:
"um homem com uma dor
é muito mais elegante
caminha assim de lado
como se chegasse atrasado
andasse mais adiante
carrega o peso da dor
como se portasse medalhas
uma coroa um milhão de dólares
ou coisa que os valha
ópios édens analgésicos
não me toquem nessa dor
ela é tudo que me sobra
sofrer, vai ser minha última obra"
"Macunaíma sentou numa lapa que já fora jaboti nos tempos de dantes e andou contando os tesouros perdidos em baixo d`água. E eram muitos, era uma perna os dedões, eram os cocos-da-Bahia, eram as orelhas os dois brincos feitos com a máquina patek e a máquina smith-wesson, o nariz, todos esses tesouros... O herói pulou dando um grito que encurtou o tamanho do dia (...)
ResponderExcluirMacunaíma campeava campeava. Achou dois brincos achou os dedões achou as orelhas os nuquiris o nariz, todos esses tesouros e prendeu todos nos lugares deles com sapé e cola de peixe. Porém a perna e a muiraquitã não achou não. Tinham sido engolidas pelo Monstro Ururau que não morre nem com timbó nem pau. O sangue coalhara negro cobrindo a praia e o lagoão. E era de-noite".
Grande amigo Antônio Celso! Que bom te encontrar e que saco essa queda!!! Pronto restabelecimento.
ResponderExcluirUm abraço e ficamos em contato!
Roelf
(Ah! visita o www.pensandoaunesp.net)
e para vc se divertir vou colocar meu último artigo de jornal
ResponderExcluirFolha da Região
Brasil
A biologia da fé
Sábado, 27/02/2010
Roelf Cruz Rizzolo
Nascemos com a necessidade biológica de acreditar. No início das nossas vidas, o que os adultos nos dizem é lei, fundamentalmente se são adultos importantes em nosso entorno, pais, parentes próximos, líderes do grupo, etc. Devemos ouvir e aprender rapidamente que o fogo queima, que podemos nos afogar no mar, que determinadas plantas são venenosas, que predadores estão à nossa espreita. É uma questão de sobrevivência que compartilhamos com os outros primatas e boa parte dos mamíferos. Essas informações são vitais para nossa sobrevivência e não vale a pena colocá-las em dúvida para testar. A evolução selecionou esse comportamento. Dificilmente você encontrará uma criança de sete anos que seja cética.
Isso, é claro, tem seu lado ruim. Se um adulto inventar uma história, a criança a terá como verdadeira. O teor das histórias contadas pelos adultos às crianças varia enormemente. Podem ensinar o valor da tolerância, mas podem também ensinar que nosso vizinho de outra etnia, nacionalidade ou religião é nosso inimigo.
Por exemplo, aproveitando essa característica biológica do cérebro em desenvolvimento, alguns adultos querem transformar crianças em crianças católicas ou muçulmanas, ou judias. Claro que não existem crianças católicas, ou evangélicas, ou de qualquer outra religião, da mesma forma que não existem crianças marxistas, ou partidárias da social-democracia. Se isto soou absurdo, deveríamos pensar por que parece sem sentido pensar numa criança marxista e não numa criança católica. Depois de tudo acreditar na luta de classes parece bem mais coerente que acreditar na existência de um homem invisível -que mora no céu- que observa e anota tudo o que ela e todas as pessoas do mundo fazem a cada minuto de cada dia. E ainda que esse homem invisível exige ser amado e obedecido e se ela não o obedecer, amar e seguir, ele a mandará para um lugar terrível embaixo da terra, onde a criança será queimada e torturada mesmo que chore e grite para o resto da eternidade.
Essa fase onde a criança é completamente permeável ao ensinamento dos mais velhos é lentamente transformada durante o crescimento e o desenvolvimento neurológico normal.
(Continua)
Lamento pelo ocorrido e desejo que se recupere logo. Já fraturei o tornozelo (fratura dupla, num tombo muito feio, do segundo andar de uma barca) e posso lhe assegurar: logo, logo, você se sentirá novo em folha.
ResponderExcluirUm abraço,
Maurício.
e se a mão estiver boa, responde, ou tá curtindo um opiáceo? (Essa é a parte boa de quebrar um osso (rsrs))
ResponderExcluirFica tranquilo que ja ja vc está em pé.
Espero que nada mais que mal jeito. Aproveite ser cuidado por outros, é uma experiência que atiça a mente e pode levar àlgumas conclusões imperminentes.
ResponderExcluirOlá A. Celso!
ResponderExcluirBoa melhora para vc! Muito bom ter quem cuide de nós nesses momentos!...
Conversemos então! Um bom exercício p/ passar o tempo!...
Até!...
Eu acho que é uma excelente ideia continuará a ser um aumento no controle da doença
ResponderExcluirAnônimo disse...
ResponderExcluirEu acho que é uma excelente ideia cont