Tirei uns dias de férias desta página, mas o blog continua na semana que vem. Os eventos e assuntos passam rápido demais, a maioria deles dispensa meus comentários. Preferi descansar.
Teve o acordo com o Irã, mediado pelo Brasil e pela Turquia. Até que pensei em dar um palpite, mas me calei porque não entendo quase nada de geopolítica. Nem por isso deixei de me indignar com a análise obtusa da nossa mídia local, especialmente, da Globo. Partidária da subserviência ao Império decadente, advertiu Lula que a tradição da diplomacia brasileira é o alinhamento com o Ocidente. Que Ocidente é esse? É demais, preferi descansar.
Teve a nova pesquisa eleitoral que demonstrou o empate técnico entre Dilma e Serra, contrariando a farsa antes intentada pelo Datafolha. Hoje cedo quase cedi à tentação de comprar um exemplar do mal-intencionado jornal para ver sua reação nas novas folhas diagramadas. Desisti, não paga a pena. Preferi descansar.
Teve a criação da célula semiartificial, um pequeno passo na vida de um cientista, um grande passo na vida da humanidade. Nada tenho a acrescentar a esse belo invento, ainda mais porque ultimamente estou muito contaminado pelas ingênuas e pessimistas idéias de Hannah Arendt sobre a condição humana. Preferi descansar.
Teve a Marcha da Maconha que, aliás, continua no momento em que escrevo estas linhas. Liderada, entre outros, por Soninha Francine, reúne umas trezentas pessoas no Parque do Ibirapuera, segundo cálculos oficiais. Se estivesse em São Paulo neste domingo, talvez fosse à passeata. Ainda bem que não estou para não ceder ao impulso. Não que eu seja contra o movimento, mas seguir essa fulana, nem morto! Preferi descansar.
Teve a criação da célula semiartificial, um pequeno passo na vida de um cientista, um grande passo na vida da humanidade. Nada tenho a acrescentar a esse belo invento, ainda mais porque ultimamente estou muito contaminado pelas ingênuas e pessimistas idéias de Hannah Arendt sobre a condição humana. Preferi descansar.
Teve a Marcha da Maconha que, aliás, continua no momento em que escrevo estas linhas. Liderada, entre outros, por Soninha Francine, reúne umas trezentas pessoas no Parque do Ibirapuera, segundo cálculos oficiais. Se estivesse em São Paulo neste domingo, talvez fosse à passeata. Ainda bem que não estou para não ceder ao impulso. Não que eu seja contra o movimento, mas seguir essa fulana, nem morto! Preferi descansar.
Como esses, outros eventos e assuntos passam freneticamente por todas as telinhas do globo miniaturizado. Descobri que não preciso opinar sobre tudo. Enquanto isso, entro em contato com o silêncio do mundo.
E só volto depois.
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